Um dos últimos lançamentos da Vichy foi o Vichy Slow Age Noite. Este produto é um creme que também pode ser usado como máscara de noite.
O que promete?
Segundo a marca, é o primeiro creme e máscara de noite que reoxigena e regenera a pele exposta a agressões externas. Melhora a oxigenação e regeneração da pele durante a noite. Ao acordar: a pele está intensamente mais hidratada e luminosa. Noite após noite, a pele renova-se e as rugas são alisadas. Com resveratrol é já uma estrela na composição de cuidados anti-envelhecimento. Mas a Vichy alega que além da sua ação antioxidante e rejuvenescedora, este ingrediente tem ainda a particularidade de proporcionar um verdadeiro “boost” da respiração celular.
Na minha opinião, acho um pouco desconcertante, a Vichy alegar que este é o primeiro creme/máscara de noite que reoxigena e regenera a pele. Para começar, a Lancôme Énergie de Vie Overnight Recovery Sleeping Mask, que também pertence ao grupo L’óreal tem as mesmas indicações. Para além de todas as outras marcas que têm cremes/máscaras de noite com as mesmas indicações.
Ingredientes:
AQUA / WATER – DIMETHICONE – GLYCERIN – PROPYLENE GLYCOL – NIACINAMIDE – ALCOHOL DENAT. – DIPROPYLENE GLYCOL – BIFIDA FERMENT LYSATE – CAFFEINE – SODIUM CHLORIDE – PEG/PPG-18/18 DIMETHICONE – TOCOPHEROL – CARAMEL – SODIUM BENZOATE – ADENOSINE – PHENOXYETHANOL – SCUTELLARIA BAICALENSIS ROOT EXTRACT – RESVERATROL – PARFUM / FRAGRANCE
Como usar?
À noite como creme ou em camada como máscara.
O que me agrada no Vichy Slow Age Noite? Conter resveratrol que é um antioxidante forte e niacinamida que ajuda a clarear a pele.
O que não gosto no Vichy Slow Age Noite? Contém alcohol denat, que é um tipo de álcool que causa irritação às peles sensíveis e que quando listado nos 6 primeiros ingredientes, pode-se garantir que causa danos na pele. Este tipo de álcool é ainda muito usado porque torna os produtos leves e absorvidos facilmente, o que acaba por ser uma tentação fácil para as marcas. No entanto, estes benefícios a curto-prazo têm consequências a longo-prazo, pois este tipo de álcool promove o envelhecimento da pele, remove a superfície da pele e os nutrientes que promovem a reparação da pele [contraproducente, não?]. E com as alternativas de ingredientes que existem no mercado, considero que já não faz sentido usar álcool como um dos primeiros ingredientes de um produto.
No meu caso, nem quero experimentar. Vou continuar com a minha combinação Caudalie Vine [Activ] óleo detox com resveratrol e Laneige Sleeping Mask. Combinação sem álcool, com propriedades antioxidantes e reparadoras. Acho incrível, as marcas continuarem a lançar produtos com fórmulas questionáveis, que poderiam ser excelentes trocando APENAS um ingrediente. E tenho mesmo muita pena, porque era um produto que prometia bastante e lendo com atenção os ingredientes acaba por ser uma desilusão.