#MyBeautyTalks: As tendências de consumo e beleza para 2018!

#MyBeautyTalks Janeiro

Como já referi anteriormente, esta rubrica faz sentido pela vossa interação e comentários, por isso, comentem e deixem a vossa opinião! Nada como começar o ano a falar de tendências de consumo e de beleza para este ano!

Existem agências e empresas que fazem relatórios de previsão das tendências de consumo, de acordo com os comportamentos de consumo de cada um. O nosso comportamento de consumo está sempre a ser monitorizado, desde os cartões de desconto dos supermercados, até aos sites que consultamos ou pelas páginas de Facebook que gostamos.

Por isso, como os dados são cada vez mais relevantes, estes relatórios têm uma importância enorme para as marcas, para saber qual o caminho a percorrer e o que os consumidores querem. Curiosos para conhecer estas tendências?

Tendências de consumo e beleza para 2018!

  1. Os consumidores querem e precisam cada vez de menos produtos. Ser minimalista é uma tendência e os consumidores dizem cada vez mais Não! Não a produtos testados em animais, não a produtos demasiado caros, não ao consumismo. A tendência é fazer-se melhores e menos compras. Na beleza, os consumidores compram também cada vez menos produtos, mas têm mais consciência das suas escolhas.
  2. Os consumidores querem cada vez mais produtos personalizados. Marcas com produtos personalizados de acordo com os gostos e necessidades de cada um. Por exemplo, a marca Mon Purse, em que é possível personalizar a mala de acordo com a preferência e iniciais de cada um, são cada vez mais o futuro. Na cosmética, a personalização dos cosméticos é também cada vez mais uma tendência. Gigantes da cosmética como a japonesa Shiseido e coreana AmorePacific [dona da Innisfree, Laneige] cada vez apostam mais na personalização dos seus produtos. Um dos bons exemplos é o Innisfree Jeju Lava Seawater que é um sérum para o qual é possível personalizar os concentrados de acordo com a necessidades [Rugas, Poros ou Cicatrizante/Reparador].
  3. As pessoas são cada vez mais exigentes e têm cada vez mais poder. Cada vez mais exige-se mais. Saber os ingredientes dos produtos, saber se as marcas são cruelty-free, saber a percentagem dos ingredientes. Quantos de nós enviámos uma mensagem a uma marca a perguntar a percentagem de um ingrediente e sem resposta? [Eu tenho várias histórias, por isso é que há marcas que nunca são referidas aqui no blog, devido a esta atitude. ] Mas os consumidores têm cada vez mais poder. A razão? As redes sociais. Cada vez é mais fácil reclamar ou fazer com que a nossa voz seja ouvida. Porque não fica bem não responder publicamente. Por isso, a maioria das marcas está a abandonar a postura de distanciamento e a interagir cada vez mais. Um bom sinal, portanto!
  4. As pessoas compram cada vez mais online. A conveniência de se comprar a qualquer hora, sem filas, preocupações é uma das maiores tendências globais. Para a maioria das pessoas, ver e tocar nos produtos é um bónus, o que faz com que a experiência de compra seja cada vez mais repartida entre o online e as lojas físicas. Eu não gosto de comprar roupa sem experimentar, mas compro muitas vezes peças em saldo online que já experimentei previamente. E cosméticos gosto de comprar online. E vocês?
  5. As pessoas partilham cada vez mais o que compram. Trocar de mala com a mãe, trocar de roupa com a irmã são cada vez mais uma tendência. Tudo por um consumo mais sustentado e por um estilo de vida mais minimalista. Claro, que muitas pessoas já faziam isto previamente, mas agora
  6. Na beleza, os produtos anti-poluição são cada vez mais uma tendência. Inspirados pela cosmética asiática, que já vai a anos-luz na tecnologia anti-poluição, as marcas ocidentais começam a lançar cada vez mais produtos com escudo-poluição. Porquê? Porque os consumidores preocupam-se cada vez mais com isso.
  7. Na moda, as marcas começam a piscar o olho às consumidoras com mais de 50 anos. Se na beleza, devido aos produtos anti-idade, as marcas comunicam com as mulheres com mais de 40 anos, na moda durante muitos anos isso não aconteceu. As grandes marcas de luxo que muitas vezes comunicam apenas e para os jovens, começaram a perceber a importância do grupo de consumo, que são as mulheres com mais de 40 anos. Com poder económico elevado, financeiramente independentes, são um grupo que foi desvalorizado durante muitos anos. No entanto, cada vez mais campanhas de moda e editoriais vão de encontro a estas mulheres.

Os consumidores e os padrões de consumo estão a mudar e as marcas vão-se adaptando de forma a manterem-se em competição. Incrível como sozinhos somos tão pouco, mas em conjunto somos tanto. E que cada vez mais marcas interagem com os seus consumidores. Tão triste receber silêncio em troca! E é bom saber que cada vez mais as pessoas são mais informadas, mais interessadas e menos consumistas. Comprar pouco e bem sempre foi o meu lema. Seja cosméticos, roupa, etc. Repito a roupa até à exaustão. Uso os cremes até ao fim. Não devo ter mais de 4 batons. Este ano comecei o meu ano a deitar fora produtos que não usava. Um lápis de olhos antigo, uns batons que me tinham oferecido numa feira de cosméticos dos quais não gostava. Será que vale a pena manter os produtos que não usamos há mais de seis meses? Será que faz sentido ter uma caixa de sombras perdida com mais de 5 anos? Não será melhor quando um produto não é adequado à nossa pele, passá-lo à mãe ou irmã em vez de ficar esquecido na prateleira? E vocês, o que esperam cada vez das marcas em 2018?

Photo by Luca Iaconelli on Unsplash

  1. Olá Andreia.
    Gostei de ver este estudo e tenho a dizer que estou neste grupo há alguns anos.
    Sou minimalista por natureza, e tenho como regra (não só com cosmética) manter apenas o que é essencial.
    Faz parte do nosso crescimento pessoal aprendermos a libertar de “tralhas” guardadas, sobretudo quando já não nos servem. Isto aplica-se a roupa, artigos de casa/decoração (ex.: lençóis rasgados; loiça lascada,…), produtos fora de prazo, entre muitas outras situações.

    Sou exigente e isso reflete-se nas minhas escolhas. Não sei se é uma questão de ter mais poder ou de canalizar o que tenho para aquilo que é essencial. Quanto a cosmética: invisto nos produtos que considero adequados e só reponho quando terminam (poucos mas bons). Não me custa gastar um pouco mais, quando sei que surte o efeito necessário. Contudo, se encontrar um produto mais em conta que vá de encontro à minha necessidade, fico-me por aí. Tenho uma grande preocupação pelo ambiente, mas confesso que não sou fundamentalista.

    Ainda não entrei na era dos produtos antipoluição, porque tinha outras prioridades difíceis de resolver: acne que surgiu depois dos 37 anos. O mercado tinha produtos para peles jovens com acne. Entretanto lá apareceram a Estee Lauder (Advanced Time Zone – oil free) e mais tarde a Filorga (time filler mat) a colmatar a necessidade de anti idade para peles oleosas/acneicas. Hoje já são bem mais, indo de encontro ao que os consumidores procuravam.

    Em suma, como mulher, nos meus 42 aos, revejo-me em parte neste estudo. Os marketeers são tramados 

    Beijinho e continuação de ótimas partilhas, sejam elas escritas ou em vídeo 😉

  2. Olá Andreia,este artigo vem muito a propósito daquilo que penso. Menos produtos e menos roupa mas mais qualidade. Também comecei o ano a desfazer-me daquilo que não me faz alta…roupas que não uso há vários anos, sapatos e maquilhagem. E a sensação é muito benéfica.
    E sim, finalmente as grandes marcas de cosméticos têm em conta as mulheres maduras.
    Um abraço e continuação de óptimos artigos.

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